Com apenas 9 anos de idade, o órfão vítima do genocídio étnico, passou a viver dentro de um carro incendiado em um depósito de lixo em Ruanda, país africano.
Sua vida tornou-se um tormento desde então. Começou a viver como mendigo nas ruas da cidade e não tomava banho há mais de um ano.
Clare Effiong, trabalhadora de uma entidade americana de caridade, viajou pelo país em busca de conhecer histórias de vida para ajudar crianças que se encontravam espalhadas por todas as partes. Neste momento, conheceu Justus Uwayesu, e lhe perguntou qual seria seu maior desejo. Ele respondeu: “Eu quero muito ir pra escola”.
Bem, ele conseguiu ir para a escola e estudar, mas algo ainda mais inesperado ocorreu. Hoje, Justus Uwayesu, faz parte da maior universidade do mundo, Harvard.
Lá ele estuda, através de uma bolsa integral, matemática, economia e direitos humanos. Hoje, com 22 anos (não se sabe a data de seu aniversário real) ele é apenas mais um rapaz sonhador usando seu tênis, jeans e suéter em meio aos 1.667 alunos de sua área.
Na verdade, Justus Uwayesu é um lembrete para a sociedade mundial, que todos podem e devem ter oportunidades e que nem todos que estão nas ruas, perambulando ou vivendo em lixões, são pessoas que gostariam de estar naquela situação.