14 de nov. de 2015

22 fantásticas obras para celebrar “O Dia do Origami”

Você sabia que esta arte, mais do que uma brincadeira, tradicional e secular japonesa da dobradura de papel tem até um dia de celebração no pais do Sol Nascente? Eu também não, o dia é 11 de novembro. Tanto que a representação de um grou de papel se transformou em um símbolo da paz. 

Mas, ainda mais curioso e surpreendente: você sabia que o origami não é uma invenção totalmente japonesa? O antigo origami japonês usava papel cortado, vincado ou colado e é mencionado pela primeira vez em um poema de 1680. 200 anos depois, como parte de uma estratégia de modernização, importaram um sistema utilizado nos jardins de infância da Alemanha.

Acontece que o pedagogo alemão Friedrich Frobel fundador do Movimento Kindergarten, introduziu as dobraduras de papel nas atividades pré-escolares. Eram figuras simples, mas não admitiam o corte do papel. Mais tarde, em 1860, este sistema que proibia os cortes foi levado ao Japão e integrados na tradição japonesa e é a base do que consideramos o origami moderno.

No entanto a grande divisão entre a antiga dobragem do papel e a nova surgiu lá por 1950, quando o trabalho de Akira Yoshizawa se tornou conhecido. Foi ele quem inventou a ideia da dobragem criativa e criou todo um conjunto de métodos que nada deviam ao origami do passado, permitindo dobrar uma série de animais e pássaros. Mas ainda assim ele precisava de duas folhas de papel para conseguir fazer animais de quatro patas, o que só viria a ser resolvido com a criação das Bases Blintzed em meados da década de 1950.

13 de nov. de 2015

Médico espanhol desaparecido há 20 anos é encontrado em uma floresta na Itália

  • Uma história tão intrigante que é digna de virar um filme

Um médico espanhol que desapareceu há 20 anos e foi declarado morto pelas autoridades 14 anos mais tarde, depois que ninguém mais viu ou ouviu falar dele, foi recentemente encontrado vivendo no meio de uma floresta Toscana italiana, por um casal de forrageadores de cogumelos, moradores do local. 

Carlos Sanchez Ortiz de Salazar, que agora deve ter 47 anos, desapareceu de sua casa em Sevilha, Espanha, em 1996, depois de cair em uma depressão profunda. Sua família passou anos procurando por ele, mas depois de não encontrarem qualquer tipo de pistas sobre o que tinha acontecido, desistiram.

Eventualmente as autoridades espanholas, em 2010, declararam oficialmente que Carlos estava morto. No entanto, duas semanas atrás, este homem que dizia ser o próprio foi encontrado vivendo em uma floresta nas imediações de Scalino, uma cidadezinha em Toscana, pelos anteriormente referidos catadores de cogumelos.

12 de nov. de 2015

Cápsula orgânica transforma pessoas falecidas em árvores

A ideia do “ciclo da vida” agrada muitas pessoas independentemente da fé. Em poucas palavras, é vida se transformando em vida — a morte fica em segundo plano.

O projeto italiano The Capsula Mundi é uma representação perfeita desse conceito.

Desenvolvido pelos designers Anna Citelli e Raoul Bretzel, o projeto consiste em uma cápsula orgânica e biodegradável que é capaz de transformar um corpo em decomposição em nutrientes para uma árvore.

Primeiro, o corpo do falecido é colocado dentro da cápsula e então enterrado. Depois é plantado uma árvore ou uma semente por cima para aproveitar a matéria orgânica.

O projeto veio da ideia de criar uma alternativa ecologicamente sustentável para caixões. Cada cliente pode escolher sua árvore favorita. 

11 de nov. de 2015

Aracnídeos e insetos de vidro fundido que não metem medo

  • A beleza da arte que transformar insetos em esculturas lindas


Aranhas, caranguejeiras, escorpiões, grilos e outros insetos esculpidos por Nikita Drachuk não metem medo em ninguém. Ao contrário, pela delicadeza causam mesmo é admiração.

O artista ucraniano é especializado num método chamado lampworking, onde uma lâmpada muito forte substitui a tradicional forja para fundir as varetas ou hastes de vidro colorido.

Uma vez no estado de fusão, o vidro pode ser formado por sopro e moldagem com várias ferramentas e pequenos movimentos. O resultado é este, do tamanho da palma da mão.

10 de nov. de 2015

Pinturas em troncos de árvores refletem paisagens como espelhos

  • Arte capta a essência da Mãe Natureza

A essência da Mãe Natureza foi captada por Alison Moritsugu em pinturas ambientais que utilizam troncos de árvores tanto como sujeito quanto como tela.

Resulta um tipo de arte realista que explora a história das tradicionais paisagens norte-americanas, quando os colonizadores chegaram ao continente.

Adicionalmente, descreve os efeitos destrutivos da industrialização com um senso de tensa dualidade, uma das principais inspirações da artista havaiana.

Este contraste rústico e fragmentado em pedaços de madeira faz com que o espectador reflita sobre como o homem tem influenciado o ambiente e vice-versa.

A pintora recolhe suas telas a partir de árvores que caíram naturalmente depois de uma tempestade ou despojos abandonados nas florestas por lenhadores.

Veja outras obras e fique emocionado com a sua beleza:

9 de nov. de 2015

Pele de homem morto foi usada na confecção de calças, no século 17, por amigos que queriam enriquecer

  • Ritual pra lá de macabro que, só de pensar, causa arrepios

A divisão de classes no século 17 era completamente extrema, o que acabou gerando inúmero conflitos ao longo da história, principalmente na Europa.

Na Islândia, não era diferente. Os camponeses sofriam muito para conseguir sobreviver na região, precisando pagar tributos caros e lidar com as adversidades naturais. Foi com o objetivo de superar tais dificuldades que dois amigos resolveram criar um ritual de magia negra para tentar melhorar de vida.

Dois amigos fizeram um ‘pacto macabro’ para quando um deles falecessem, para ajudar o outro a melhorar de vida. Quando o primeiro faleceu, o amigo resolveu utilizar a pele da parte posterior do corpo do cadáver para confeccionar uma calça, chamada de Nábrók, que ele usaria constantemente.

8 de nov. de 2015

Veja o que acontece quando chove no deserto mais seco do mundo

O deserto do Atacama no Chile é conhecido como o deserto não polar mais seco de toda a Terra, mas inclusive em este lugar tão aparentemente estéril pode florescer a vida sob condições adequadas. 

Se chover no deserto durante a primavera no hemisfério Sul (outubro e novembro), então as plantas que hibernam sob sua superfície ressurgem, as folhas crescem, as flores desabrocham de repente com uma explosão de cor, para celebrar a chuva e para lembrar-nos que sempre há esperança de beleza e da vida, pois a natureza dá um jeito.

A florescência deste ano teve origem nas mesmas condições meteorológicas que formaram o Patricia, o furacão mais potente que já tocou a terra. Segundo especialistas a floração de 2015 não tem precedentes, juntando se ao fato de que tenha ocorrido duas vezes no mesmo ano, algo que nunca tinha acontecido na história do deserto. Algo tremendamente surpreendente, principalmente porque na precipitação verificada choveu mais em um dia do que em 14 anos no deserto.

Ainda que este fenômeno extraordinário esteja relacionado à mudança climática, os moradores locais estão agradecidos pela decolagem do turismo que estes eventos acabam proporcionando à região. Esperam que pelo menos 20.000 turistas visitem o deserto para ver seu florescimento extraordinário.