27 de fev. de 2011

O palácio com 9.999 divisões

  • Conhecido como "A Cidade Proibida"


A Cidade Proibida, foi o palácio imperial da China desde meados da Dinastia Ming até ao fim da Dinastia Qing. Fica localizada no centro da antiga cidade de Pequim, acolhendo actualmente o "Palácio Museu". Durante quase cinco séculos serviu como residência do Imperador e do seu pessoal doméstico, sendo o centro cerimonial e político do governo chinês.

O título de Cidade Proibida surgiu pelo fato de somente o imperador, sua família e empregados especiais tinham a permissão para entrar no conjunto de prédios do palácio. Trata-se de uma cidade dentro de outra cidade. Sede de um governo burocrático que comandou o império mais populoso da Terra, é o maior palácio do planeta, cujos rumores sempre apontavam a existência de 9.999 divisões. Durante séculos, apenas a família do imperador, além dos oficiais e empregados mais graduados tinham permissão de entrar no local. Qualquer outra pessoa que ousasse atravessar seus portões sem a devida autorização, era sujeita a uma execução sumária e dolorosa.


Construído entre 1406 e 1420, o complexo consiste em 980 edifícios sobreviventes, com 8.707 secções de salas e cobre 720.000 metros quadrados. O complexo exemplifica a arquitectura palaciana tradicional chinesa, tendo exercido influências culturais e arquitectónicas desenvolvidas na Ásia Oriental e um pouco por todo o lado. A Cidade Proibida foi declarada Património Mundial da Humanidade em 1987, estando listado pela UNESCO como a maior coleção de antigas estruturas de madeira preservadas no mundo.

No século XX, a Cidade Proibida sofreu uma transformação extraordinária. O século começou com o fim de uma dinastia e a expulsão do último imperador, Puyi. A sua queda em 1912 marcou o fim de séculos de imperialismo e 500 anos da Cidade Proibida como capital do Império Chinês. 

O palácio foi aberto como museu em 1925, mas sofreu com a ofensiva japonesa em 1931, quando cerca de 19 mil caixas contendo artefatos foram retiradas da Cidade Proibida. Os objetos voltaram a Pequim após a Segunda Guerra Mundial, mas o palácio estava totalmente degradado. O trabalho de recuperação começou em 1950. Notáveis e inesperadas descobertas ainda estão sendo feitas à medida que técnicas antigas são combinadas com a tecnologia moderna para restaurar um dos palácios mais magníficos da Terra.



Fico imaginando como deveria ser esse palácio nos tempos áureos, uma bela construção e uma bela história.


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