15 de fev. de 2015

Baratas têm personalidade e podem ser corajosas ou bastante tímidas, diz pesquisa

  • As baratas são uma das criaturas mais odiadas do planeta, mas os cientistas afirmam que elas têm personalidades – e algumas podem até ser tímidas!


Especialistas que estudam os insetos têm descoberto que estes “adoráveis seres” possuem traços de personalidade individual ao emergir de esconderijos: algumas são destemidas e corajosas, outras se comportam com timidez.

A descoberta não irá torná-las mais desejáveis, mas pode ajudar a explicar o processo evolutivo das baratas.

Em um experimento, os cientistas da Université Libre, de Bruxelles, estudou o comportamento dos insetos quando eles emergiam de esconderijos. Antes do estudo, pensava-se que todas possuíam a mesma personalidade e que se comportariam de forma igual em um espaço aberto.

Isaac Planas Sitja, um dos pesquisadores da universidade, disse: "Nós classificamos as personalidades observadas. Nós intitulamos de tímidas ou cauteloso e exploradoras ou corajosas”.

Indivíduos tímidos são aqueles que passam mais tempo se protegendo e explorando menos o ambiente aberto. Em vez disso, os indivíduos corajosos são aqueles que passam a maior parte do tempo explorando os arredores e se preocupam menos com se esconder.


Os cientistas agora estudam para entender como a personalidade implica no comportamento social das baratas: "Estamos à procura de síndromes comportamentais que vão ajudar a categorizá-las e dar mais informações sobre as sinergias existentes entre personalidade e comportamento social", disse Isaac.

Diferentes personalidades podem ajudar a sobrevivência da espécie, pois comportamentos diferentes implica em que pelo menos um grupo irá ser mais suscetível em sobreviver a desastres.

Em seu ambiente natural as diferenças de personalidade poderia melhorar as chances de baratas aventureiras encontrar comida extra, mas, simultaneamente, aumentar suas chances de serem predadas ou esmagadas pelo seu chinelo.

Os insetos tímidos evitam os predadores e passam mais tempo escondidas, mas podem passar fome.

O estudo foi publicados na revista Proceedings da Royal Society B.










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