30 de mar. de 2015

10 lugares exóticos que você pode visitar do seu sofá

Nosso mundo está cheio de atrações de tirar o fôlego, das maravilhas naturais aos marcos artificiais. Cada canto do planeta é único e merece uma visita, e é uma pena nós nunca vamos chegar a ver a maior parte dele. Poucos de nós vão conseguir viajar para a Antártida, escalar o Monte Everest ou ver a Terra do espaço.

Mas e se tivesse um jeito de fazer tudo isso – ou pelo menos algo próximo disso? Agora mesmo, neste exato momento? Não, ainda não estamos falando de teletransporte, e sim da sua prima distante: a internet. Por meio dela, podemos conferir webcams ao vivo de lugares fantásticos e exóticos. Basta um clique de um botão para levá-lo instantaneamente em viagens sensacionais.

10. Estação Espacial Internacional

Uma das maiores conquistas da humanidade até o momento é termos conseguido colocar objetos em órbita e além da Terra. Yuri Gagarin tornou-se a primeira pessoa a ir ao espaço em 1961. Muitos outros seguiram seus passos desde então. E, para fechar com chave de ouro, nós lançamos um número crescente de objetos feitos pelo homem lá para cima, incluindo não menos de 2.500 satélites.

De longe, o maior objeto artificial que orbita o nosso planeta é a Estação Espacial Internacional (ISS). Lançada em 20 de novembro de 1998, a ISS é um verdadeiro atestado do que podemos alcançar quando reunimos conhecimentos tecnológicos e científicos de todo o mundo. A ISS funciona principalmente como um laboratório científico de microgravidade. Ela pode ser ocupada por até seis pessoas por vez.

Contudo, apenas alguns vão conseguir ficar a bordo da ISS. Estes poucos sortudos vão poder ver o planeta em toda a sua glória de lá de cima. O resto de nós? Vamos ter de nos contentar com streamings de webcams em alta definição. Um deles é dedicado exclusivamente à difusão de vistas incríveis da Terra do ponto de vista da ISS. Outra permite que você ouça conversas da tripulação e até mesmo os veja trabalhar quando estão de plantão. Qualquer uma que você escolha, não irá te decepcionar. É bastante provável que esse seja o mais próximo que consigamos de viver entre os astronautas.




9. Recifes de coral

Os recifes de coral são nada menos que espetaculares. Estas “florestas tropicais do oceano” são a casa e alimentam até 25% de todas as espécies marinhas, sustentando uma biodiversidade impressionante. Os recifes de coral são normalmente encontrados em águas tropicais e subtropicais. O maior e mais famoso deles, a Grande Barreira de Corais, levou surpreendentes 20 mil anos para tomar sua forma atual.

Mas não é por isso que a maioria de nós acha os recifes tão fascinante, certo? Nós simplesmente gostamos de suas cores bonitas – e do fato que é lá que vivem o Nemo e seus amigos. Nós gostamos tanto deles, na verdade, que os recifes de coral geram quase US$ 10 bilhões em turismo e recreação a cada ano. Por outro lado, os turistas contribuem para a destruição potencialmente irreversível dos recifes. Isso é o que acontece quando um mergulhador animado afana um pedaço do coral para levar para casa como lembrança. Um único segundo é o suficiente para arruinar algo que leva milênios para se formar.

Então, se você tiver a oportunidade de visitar os recifes, lembre-se de deixá-los intactos para as gerações futuras. Ou você pode apenas se dedicar ao turismo virtual e ficar ligado nas várias câmeras de alta definição online que transmitem os recifes.



8. Antártida

A Antártida é tão remota que só os mais empenhados da nossa espécie vão chegar ao ponto de viajar pelo interior do continente gelado. Existem bases permanentes de pesquisa na Antártida, mas elas são tripuladas por somente 1.100 pessoas durante os meses de inverno rigoroso, aumentando para cerca de 4.400 no verão.

Enquanto os seres humanos não estabeleceram uma presença significativa na Antártida, milhões de pinguins a chamam de casa. Apenas uma espécie destas criaturas fofinhas – os pinguim-de-adélia – chega a cerca de 3,8 milhões de casais. Todo mundo gosta de pinguins, mas a maioria das pessoas só os vê fora de seus habitats naturais – em zoológicos e parques marinhos ao redor do mundo.

Pelo menos a realidade era essa até algum tempo atrás. Agora, graças a uma parceria entre a Universidade do Alabama em Birmingham, nos Estados Unidos, e algumas fundações científicas, você pode assistir os pinguins antárticos online do conforto de sua casa. A câmera-pinguim só fica ativa durante os meses mais quentes da Antártida, de outubro ao fim de fevereiro – ou seja, teremos que esperar algum tempo para vê-los. A boa notícia é que a webcam da Palmer Station – a única instalação de pesquisa dos EUA na Península Antártica – está online em todos os momentos. E é apenas uma das câmeras disponíveis para a exploração da Antártica.


7. Safári africano

Aqueles que preferem um clima mais quente muitas vezes são fascinados pela ideia de ficar perto dos animais selvagens da África. Safáris tendem a estar no topo das listas de “coisas para fazer antes de morrer”. O continente está repleto de espécies não encontradas em outros lugares na Terra.

Um safári africano é frequentemente a viagem de uma vida para muitas pessoas. Nada nunca vai se comparar com a sensação de realmente estar lá e ver os elefantes, girafas e guepardos em seu habitat natural.

Mas e se você não tem essa oportunidade? Não se preocupe, pois há uma empresa sul-africana que se especializou em deixar o mundo o mais próximo possível destes animais selvagens com a magia do streaming de vídeo. A Africam colocou câmeras em alguns dos locais mais movimentados com animais selvagens ao redor da África. Essas câmeras transmitem vídeo e som ao vivo 24 horas por dia. Graças à visão noturna, esta energia não é desperdiçada e as imagens e são, talvez, ainda mais emocionantes após a escuridão cair.


6. As luzes do norte

Outro favorito das listas de metas de vida é a aurora boreal, também conhecida como luzes do norte. Auroras boreais são formadas por partículas carregadas colidindo com a atmosfera e explodindo em cores diferentes. Estas vão desde o verde-claro ao azul profundo e ao vermelho rubi, dependendo da altitude. As diferentes cores se misturam e pintam padrões curiosos no céu escuro – uma espécie de arco-íris noturno.

A aurora é uma das vistas mais incríveis e fascinantes que existem. Para vê-la, você geralmente precisa viajar para regiões próximas ao Ártico, como o Canadá, Alasca, Islândia ou partes do norte da Escandinávia. O melhor momento para capturar as luzes do norte é de setembro a abril. Muitas operadoras de turismo oferecem pacotes especificamente para aqueles que perseguem esta ocorrência indescritível.

Não quer viajar? Então você não precisa. Graças à tecnologia moderna, você pode não só prever quando e onde as luzes do norte vão ocorrer, mas testemunhar este fenômeno sem ter que se afastar do computador.



5. Centro da cidade de Praga

A capital da República Checa é um dos locais mais antigos e belos da Europa. Todos os anos, nada menos do que quatro milhões de turistas se reúnem em Praga, tornando-a a 22ª cidade mais visitada no mundo. O centro de Praga trasborda uma incrível arquitetura antiga, desde a ponte Charles, do século XIV, até o Castelo de Praga, o maior castelo medieval na Europa.

O pitoresco bairro da Cidade Velha oferece muitos pontos turísticos exclusivos. É também onde fica o mais antigo relógio astronômico em funcionamento no mundo, pendurado na parede do edifício da Câmara Municipal. A cada hora, duas janelas quadradas acima do relógio se abrem e uma procissão de figurinhas faz o seu caminho, entrando e saindo das janelas abertas. Este breve show é chamado de “A Caminhada dos Apóstolos” e atrai multidões de curiosos.

Todos estes pontos turísticos e muitos outros estão disponíveis para qualquer pessoa com acesso à internet. A câmera do relógio astronômico permite, inclusive, que você controle o ângulo de visão e dê zoom no que está acontecendo. Então por que não observar os apóstolos dando a sua voltinha?



4. Lago glacial Jokulsarlon

A tranqulidade do lago Jokulsarlon é proporcional à dificuldade de pronunciar o seu nome. A tradução literal de Jokulsarlon é “lagoa de rio glacial”, e ele é exatamente isso: um charmoso lago glacial localizado perto do maior glaciar da Europa, o Vatnajokull, na Islândia. É uma das atrações imperdíveis do país e diversos operadores oferecem passeios de barco para lá. Como muitos desses operadores não vão parar de lembrá-lo, o lago também foi usado como local de filmagem para vários filmes de Hollywood, incluindo “Batman Begins” e “007 – Um Novo Dia Para Morrer”.

Embora seja realmente uma maravilha natural inspiradora, a presença de Jokulsarlon é um pouco agridoce. A sua própria existência é o resultado – e a evidência contínua – da mudança climática global. O lago foi formado em meados de 1930, quando a geleira Breidamerkurjokull começou a derreter e soltar pedaços de gelo. Desde então, a geleira em declínio tem fornecido mais e mais gelo para a lagoa. Conforme desaparece, o Jokulsarlon cresce.

Uma webcam solitária dá testemunho desta transformação gradual. Então sintonize e assista ao live streaming de vídeo que narra o conto do desaparecimento de geleiras e da prosperidade de lagoas glaciais.



3. Silhueta de Tóquio e a torre Skytree

Tóquio é uma junção elétrica e deslumbrante de arquitetura hiper-moderna, de estilo de vida em alta velocidade e da cultura tradicional japonesa. É a metrópole mais populosa do mundo, com 38 milhões de habitantes e, a cada ano, milhões de estrangeiros visitam Tóquio para absorver a sua fusão única do velho e do novo.

A silhueta da cidade é pontilhada com arranha-céus imponentes, incluindo as estruturas mais altas em todo o Japão. Durante décadas, o recorde de altura japonês pertencia à Tokyo Tower, com 333 metros. A partir de 2012, a história mudou. O recém-concluído Tokyo Skytree agora supera com folga a Torre de Tóquio, com impressionantes 634 metros de altura. A Tokyo Skytree é a maior torre autossustentável do mundo e o segundo edifício mais alto, perdendo apenas para o Burj Khalifa, em Dubai.

A função primária da Skytree é ser uma torre de comunicações, mas funciona como um estranho Olho de Sauron à noite, piscando e pairando sobre a cidade. Acha que estamos inventando? Então espere até que escureça no Japão e veja por si próprio o horizonte de Tóquio e a torre Skytree com uma webcam convenientemente posicionada. (Em algumas noites, a visibilidade pode ser limitada, mas vale a pena voltar outro dia.)



2. Cataratas do Niágara

Três cachoeiras separadas na fronteira do Canadá com os EUA formam o Voltron de cachoeiras conhecidas como Cataratas do Niágara. Duas delas – American Falls e Bridal Veil Falls – estão do lado estadunidense. A que fica no Canadá é chamada de Horseshoe Falls, ou de “quedas canadenses” – sabe, para não ter erro quanto a sua localização.

As Cataratas do Niágara já foram o destino preferido dos noivos, como retratado no filme “Niagara”, estrelado por Marilyn Monroe e que por aqui foi batizado de “Torrente de Paixão”. O local ainda é muito popular entre os turistas: cerca de 12 milhões de pessoas o visitam todos os anos. Mas as quedas não só uma importante atração turística, também servem a um propósito mais prático: o fornecimento de uma quantidade significativa de energia hidrelétrica para casas dos EUA e do Canadá.

Gritantes 3.160 toneladas de água caem a cada segundo no Niágara – 90% disso apenas nas Horseshoe Falls. Se você quer saber como é ver essa quantidade de força pura, fique ligado em três webcams que abrangem as cachoeiras e o próprio rio Niágara, e veja com seus próprios olhos.

Assista tudo aqui (sem precisar de um guarda-chuva).


1. Monte Everest

O Monte Everest é a montanha mais alta do planeta e um lar temporário para centenas de alpinistas corajosos a cada ano. Desde que foi conquistado pela primeira vez, em 1953, um número estimado de 4 mil pessoas chegaram ao cume da montanha, que fica a 8,8 quilômetros de altura.

Nos últimos anos, o fluxo constante de candidatos ambiciosos tem se tornado um problema. Em alguns dias, há engarrafamentos legítimos conforme dezenas de pessoas aguardam sua vez de continuar a subida. Além disso, as crescentes multidões deixam para trás lixo que requer expedições separadas para que seja feita a limpeza. Como um alpinista experiente descreveu: “Não é uma experiência desértica – é uma experiência do McDonald’s”.

Com o pico outrora imaculado registrando evidências de saturação turística, está sendo debatido o que deve ser feito a respeito. Alguns sugerem que haja limitação do número de licenças de escalada, enquanto outros propuseram a instalação de cabos especiais para fazer com que a subida seja mais fácil e rápida para amadores.

Enquanto isso, o resto de nós pode apreciar a vista de uma webcam apontada diretamente para o cume da montanha. É operacional das 6h30 às 17h30 no horário padrão do Nepal (+8h45 em relação ao horário de São Paulo).





Fonte





. . .

Nenhum comentário:

Postar um comentário