Madeline Stuart, a valente e inspiradora modelo adolescente com síndrome de Down, acaba de conseguir seu primeiro grande contrato como modelo: a Manifesta, uma marca americana de roupa esportiva feminina dirigida a mulheres de todos os tamanhos, formas e tipos, contratou Maddy como um de seus novos rostos.
Parece que é uma grande ideia, já que ela decidiu ser modelo depois de perder 20 quilos para melhorar sua saúde. A Manifesta, por outro lado, é uma marca de roupa esportiva que busca criar e promover roupa para mulheres com todo tipo de corpos.
- "Com tudo o que está menina maravilhosa vem fazendo, querendo mudar o modo como as pessoas veem os afetados pela síndrome de Down, nos conquistou para que ela represente a nossa empresa", escreveu a companhia em seu blog. - "Assim como Madeline se dedica a expandir as ideias da moda sobre o que pode ser uma modelo, a Manifesta está determinada a mostrar que a roupa e a indústria da moda não tem que excluir, que esta marca pode valer para mulheres de todas as talhas".
Madeline Stuart trabalhou duro para conseguir atingir seu sonho, com ajuda de sua mãe que a apóia em todas as suas decisões.
- "As pessoas com Síndrome de Down podem fazer qualquer coisa, só que em seu próprio ritmo", observa a mãe no Facebook. - "Basta alguém lhes dar uma oportunidade e será recompensado para além das suas maiores expectativas".
Da última vez que falamos sobre esta garota no MDig, apareceu um filho de chocadeira nos comentários escrevendo coisas horrorosas e segundo a mãe de Maddy isso acontece às vezes no dia a dia, as pessoas fazem observações tetérrimas para ela como se a filha não pudesse entender.
- "Quero que as pessoas deixem de me dizer 'sinto muito' quando digo que minha filha tem Síndrome de Down, porque isso é algo muito primitivo", conta a mãe.
A Síndrome de Down não é uma doença e não necessita nem deve ser tratada de forma análoga. É necessário que olhemos para as pessoas para além da Síndrome, pois as peculiaridades individuais são imanentes a todos os seres humanos.
- "Queria que todos pudessem ver a beleza que Maddy tem em seu interior, como é cuidadosa e carinhosa comigo. E se essa fosse uma forma de medir a beleza, então a maioria das modelos teriam Síndrome de Down", conclui a mãe.
As pessoas com Síndrome de Down podem (e devem) trabalhar normalmente, pois a responsabilidade advinda do trabalho é primordial para a formação de uma identidade adulta. Ademais, o trabalho faz parte da sua realização pessoal, para que ele possa provar à todos que pode e é capaz como qualquer um.
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