21 de set. de 2015

Brasileiro teria encontrado a cura do câncer, mas estaria sendo “impedido” de registrar o medicamento

A cura do câncer é uma ambição de muitos cientistas, há anos, por se tratar da doença com mais vítimas fatais ao redor do planeta.

As células cancerígenas, que crescem de forma desordenadas e sem explicação, podem atacar qualquer parte e região do corpo humano. Os tratamentos utilizados, atualmente, não são tão efetivos e, na maioria dos casos, a doença acaba sendo reincidente.

Porém, recentemente, um especialista brasileiro  afirmou ter descoberto a verdadeira e efetiva cura para o tão temido câncer. Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado da USP (Universidade de São Paulo), passou 20 anos de sua vida desenvolvendo a fosfoetanolamina sintética, uma substância que é capaz de infiltrar-se no organismo como parte de nosso corpo, sinalizando um ataque de células cancerígenas ao sistema imunológico.

De acordo com a pesquisa de Gilberto, no período de apenas 6 e 8 meses, o tumor pode desaparecer por completo, graças ao composto desenvolvido por ele, que seria tomado por forma oral. Como ele enfrenta dificuldade para registrar o produto, ele oferece o tratamento gratuitamente em sua cidade, São Carlos, no interior de SP, com grande aceitação de pacientes.


  A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, emitiu um comunicado para a USP, proibindo veementemente a venda ou distribuição do medicamento, até que ele seja devidamente testado, registrado e aprovado pelo conselho especialista. Porém, de acordo com o professor, a Universidade de São Paulo não demonstrou interesse em ajudá-lo, muito menos os órgãos federais.

A fosfoetanolamina é encontrada em alguns produtos do cotidiano, como xampus para cabelo. Ela é resultado da unificação da monoetanolamina com o ácido fosfórico, conservante de alimentos, criando um marcador diferenciado para células afetadas pela doença. A substância é fabricada no organismo naturalmente, no interior das células musculares, dentro do retículo endoplasmático, localizado no fígado, para promover a defesa integral de células estranhas invasoras.

Através do trato digestivo, ela chega até o fígado, é inserida no sistema sanguíneo e reage com um ácido graxo, alimentando o tumor cancerígeno, obrigando a mitocôndria estagnada a voltar a funcionar. Este é o alerta de que o sistema imunológico precisa para eliminar a célula “descontrolada".

Gilberto garante que, aproximadamente, 10 mil pessoas por mês receberam o tratamento gratuito com as cápsulas. “Nos últimos tempos nós fazíamos cerca de 50 mil cápsulas por mês. Isso equivale, a 60 para cada pessoa, a 800 pessoas ou próximo de mil pessoas por mês. Agora, quantas pessoas foram beneficiadas, não sou capaz de dizer, porque muitas delas, que eram pacientes terminais, estão aí, vivas. Então não sei dizer quantas pessoas foram curadas”, disse em entrevista ao portal G1.

Muitos teóricos da conspiração acreditam que a indústria farmacêutica não tenha interesse na descoberta da doença, para poder lucrar em cima dos caros tratamentos parcialmente ineficazes atuais, como a quimioterapia e a radioterapia.

Gilberto não acredita nesta hipótese e garante que o problema é a má vontade do governo e falta de cuidado por algo tão essencial e importante para o mundo. A fosfoetanolamina, atualmente, possui dados experimentais concluídas de fase I, II e III. Restam apenas o apoio do corpo médico regulamentador, para que a lei seja aplicada de forma correta, sob supervisão da ANVISA.

A ANVISA declarou oficialmente que não existe nenhum processo formal para que o produto seja avaliado e que a USP não teve nenhuma atitude ou iniciativa para transformar o conhecimento gerado nos estudos em um medicamento passível de aprovação.

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