29 de ago. de 2015

As mulheres vitorianas que nunca cortavam o cabelo

  • Conheça um pouco sobre a história dos cabelos e seu significado com a sexualidade

Na era vitoriana, o cabelo de uma mulher ocidental era considerado uma parte importante da sua aparência, ao marcar o seu estatuto e sua feminilidade. Um importante ritual de passagem para uma adolescente durante este tempo era o momento em que ela começava a usar o cabelo para cima com coques, presos, semi-presos e com tranças rebuscadas. Antes disso elas somente usavam os cabelos soltos ou em trançinhas ou amarrados com laço de fita.

O cabelo de uma mulher era usado em espiral e enrolado em uma variedade de penteados elaborados, às vezes, enfeitados com jóias ou penas. Os penteados mudavam constantemente ao sabor das modas, mas o cabelo não era cortado a menos que fosse absolutamente necessário.

Como em muitas sociedades, a doutrina religiosa foi um fator no policiamento do cabelo das mulheres vitorianas, exigindo que ele fosse coberto com lenços e chapéus ou presos em coques, especialmente se a mulher fosse casada. Deixar toda a melena à mostra era comumente visto como indecente, até mesmo pecaminoso, como se a mulher estivesse pelada.

Para um observador da era vitoriana, fotografias de mulheres com longos cabelos soltos era o mesmo que as "revistinhas de sacanagem" dos nossos dias.

Na moda da sociedade vitoriana, entre as classes média e alta, o cabelo de uma senhora se tornou o ponto focal de interesse sexual, a principal expressão de sua feminilidade. Para as classes mais pobres, manter tranças longas com a falta de higiene da época era altamente impraticável. Muitas mulheres recorriam a vender seus cabelos e não constituía um problema se elas normalmente usassem cabelos curtos, mas eram consideradas feias e sem nenhum atrativo para os homens.

28 de ago. de 2015

Experimento social único: heterossexual cristão fingiu ser gay por um ano

  • Uma experiência que mudou a sua homofobia e o fez se sentir mais humano

Embora tenha crescido acreditando que a homossexualidade era um grande pecado, em 2010 Timothy Kurek, de Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos, passou um ano inteiro fingindo ser gay em uma tentativa de tentar compreender verdadeiramente a empatia com a qual as pessoas homossexuais passam. 

O experimento social de Timothy é extraordinário, dado o tipo de educação que ele teve como um profundo cristão conservador no Cinturão Bíblico da América.

- "Você aprende a ser muito temente a Deus", disse ele. - "A coisa mais amorosa a dizer ao seu amigo gay é: 'Ei, escute, você é uma abominação cara e você precisa se arrepender se quiser ir para o céu. Eu acreditava cegamente em tudo isso".

Na verdade, Timothy era tão devoto quando adolescente que os amigos de seus pais rotineiramente pediam que ele aconselhasse seus filhos por mau comportamento.

- "Eu ficava no telefone até as quatro da manhã, pedindo para que se arrependessem de seus pecados", disse ele.

27 de ago. de 2015

Estudante alemã cansada de pagar aluguel decidiu morar em trens

Cansada de levar mijada do seu senhorio, Leonie Müller, uma estudante alemã decidiu desistir de pagar o alugar do apartamento e foi viver em trens. 

Tudo começou com uma disputa que ele teve com o dono do apê, que queria aumentar o aluguel de 450 dólares. Foi quando decidiu que não queria viver mais lá, na verdade ela percebeu que não queria viver em apartamento nenhum. Então, conjeturou todas as possibilidades e ao fim comprou um bilhete especial que lhe permite embarcar em qualquer trem na Alemanha por 380 dólares ao mês.

Ela agora toma banho, troca de roupa, come, dorme, e até mesmo faz a lição de casa, enquanto viaja a velocidades de até 300 km/h. Às vezes ela pede pizzas que são entregues nas estações por onde o trem passa.

26 de ago. de 2015

Cárie dentária de 14 mil anos foi tratada com pedra afiada

  • Novas evidências sugerem que os seres humanos são submetidos a tratamentos dentários há milhares de anos.

Arqueólogos descobriram evidências de que os homens do período Paleolítico não só entenderam o mal que a cárie dentária poderia causar, como também tratavam seus dentes.

Um dente de um esqueleto de 14 mil anos de um caçador humano, descoberto na Itália, mostrou marcas de corte feito por uma pequena ferramenta pontiaguda de sílex, uma rocha dura e fina. Os cientistas acreditam que essa foi uma tentativa de arranhar e tirar uma cavidade do dente infectado para aliviar dores, sendo o mais antigo exemplo de tratamento dentário já visto em seres humanos. Os pesquisadores dizem que uma mudança na dieta dos seres humanos, na época, pode ter introduzido mais carboidratos em suas rotinas, aumentando o risco de cáries.

Em declarações à Discovery News, Stefano Benazzi, paleoantropologista da Universidade de Bolonha, na Itália, que conduziu o trabalho, disse: 

25 de ago. de 2015

Desenganado pelos médicos, bebê com má formação cerebral extrema sobrevive

  • O casal Brandon e Brittany Buell recebeu a notícia, ainda durante a gravidez, de que o formato da cabeça do bebê esperado poderia ser preocupante.


Após diversos exames que não conseguiram comprovar o fato, eles foram encaminhados para um aconselhamento genético. Mas resolveram não procurar ajuda médica e esperar pelo parto.

Mesmo incertos sobre a causa da anormalidade, os médicos que visitaram os aconselharam que o aborto seria a melhor opção, pois o bebê, que se chamaria Jaxon, poderia morrer minutos após o parto. Mesmo com a terrível estimativa, o casal resolveu arriscar. “Algo dentro de mim estava me dizendo para não desistir dele. Isso com certeza vinha de Jaxon”, contou o pai.

O parto aconteceu em 2014, e descobriu-se que Jaxon tinha lissencefalia, doença neurológica que deforma o cérebro, excluindo seu contorno e suas dobras. A maioria dos acometidos pela doença morre cedo, outros conseguem chegar até a fase adulta, mas os pais de Jaxon descobriram que ele havia nascido surdo, mudo e com risco de morte. Suas três primeiras semanas de vida foram de terapia intensiva neonatal, sendo alimentado por um tubo e passando por exames.

Após um quadro estável, os pais puderam levá-lo para casa. Porém, deveriam tomar alguns cuidados, principalmente prezando pelo conforto do bebê. O corpo médico não acreditava que Jaxon fosse sobreviver mais que uma semana fora de seus cuidados, pois a condição do bebê estava em um nível avançado. Mas, de forma surpreendente, já se passaram sete meses desde sua alta.

24 de ago. de 2015

Pequeno peixe assustador e sem escamas é encontrado vivendo em vulcão, na Austrália

  • Quanto mais aprendemos sobre vulcões submarinos, mais percebemos que a vida pode prosperar em quase qualquer lugar.


Uma embarcação australiana de pesquisa descobriu uma nova espécie de peixe que vive em vulcões da costa do continente. Conhecido como peixe-negro sem escamas, sua aparência é um pouco assustadora, mas sua capacidade de sobrevivência é incrível.

A equipe ainda está tentando identificar o pequeno peixe com presas translúcidas e sem escamas, mas havia muitos outros peixes que conseguiram identificar, principalmente porque tratava-se de versões de larvas de peixes e lagostas que são criadas na Austrália.

Quando as versões de larvas desses animais foram varridas para fora dos seus viveiros naturais, como oceanos e mares abertos, os agricultores acharam que eles estavam perdidos para sempre. Mas estavam errados. Na verdade, esses peixes estão prosperando e crescendo nas águas ácidas quentes, perto de vulcões submarinos.