Os Jogos Olímpicos de Munique de 1972 passaram à história por uma fatídica notícia que sacudia o mundo.
Em 5 de setembro onze membros da equipe olímpica israelense foram tomados como reféns e assassinados por um comando do grupo terrorista Setembro Negro. No entanto, daqueles jogos também cabe destacar a participação da ginasta soviética Olga Korbut, que só contava com 17 anos.
Acontece que a rotina de Olga nas barras assimétricas passou diretamente à história do esporte por seu famoso "giro Korbut", que você poderá ver no vídeo no fim deste artigo.
Durante sua execução, a ginasta bielorrussa fica de pé na barra maior e dá um mortal para trás, agarrando com as mãos pela parte superior das barras. Talvez hoje em dia existam movimentos mais complexos, mas naquela época o "giro Korbut" causou uma grande sensação, tanto que ganhou o seu nome.
De fato, depois de sua participação naqueles jogos, os critérios de avaliação foram variando e implementaram maiores técnicas acrobáticas que atraíam cada vez mais público. A apresentação de Nadia Comăneci em 1976, por exemplo, na atualidade seria considerada boa, mas não lhe renderia um 10 com louvor. De qualquer forma, como ela redefiniu o esporte da forma como era conhecido, se tornou praticamente uma referência mundial até os nossos dias.
Na atualidade, este exercício está proibido nas competições oficiais, já que para realizá-lo há que parar sobre uma das barras e nesse é perdido um aspecto fundamental nas avaliações atuais de que a rotina tem que ser dinâmica mantendo a continuidade dos movimentos.
Resta ressaltar que quando o placar exibiu a nota de 9,8, os presentes na quadra se levantaram e começaram a vaiar os juízes, que, no entanto, não voltaram atrás na sua contagem.
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