Zéu Britto, baiano, ator, cantor, poeta. Falar dele é algo difícil, ele é um daqueles seres especiais que não se pode definir com alguns adjetivos. Um artista diferente, criativo e com uma sensibilidade de impressionar. Quem conhece ele de perto, sabe o quanto que ele é alegre, um ser em eterna expansão. Ganhou o mundo cedo e hoje mostra sua arte em várias vertentes. A MIB tem a honra de entrevistá-lo e mostrar um pouco mais de sua pessoa e de suas histórias. Conheço Zéu desde o início de sua carreira, somos colegas de trabalho, sempre ria muito com ele na Escola de Teatro de Salvador. Um talento NATO. Seja bem vindo LOUCO AMIGO ZÉU BRITTO.
ENTREVISTA COM ZÉU BRITTO
1 - LUCAS BERTOLUCCI – Começaremos com seu início... 19 de fevereiro de 1977, cidade de Jequié - Bahia, nasce o menino Zéu Britto, como foi sua infância?
ZÉU BRITTO – Eu tive uma infância interiorana, livre, tranquila, amorosa e criativa. Meu pai, bancário, minha mãe, professora, eu e meus dois irmãos tivemos o suficiente para a felicidade, sem excessos…eu é que transbordava com meus amigos de rua inventando maluquices, de peças de teatro a shows de mágica, filmagens e devaneios. Aos 10 anos de idade, conta meu pai, eu entrevistava as pessoas o tempo inteiro e me comportava com se estivesse sendo filmado, gravava tudo num aparelho cassette antigo, é na infância que começa o feitiço mais poderoso.