Olha, eu morro e não vejo tudo. Esse caso é muito peculiar e mostra como, em alguns lugares e em algumas épocas atrás, a mulher é e era tratada como um nada, ao ponto de se vestir como homem para poder ter direitos.
Veja essa matéria que saiu no New York Times e entenda a história:
Na Albânia mulheres trocam de gênero por uma vida inteira, conhecidas como virgens juramentadas de acordo com o seu código de ética familiar chamado Kanun, de Leke Dukagjini.
Segundo a tradição não-religiosa Kanun, as famílias, em algumas partes da Albânia devem ser tanto patrilinear quanto patrilocal. Isto significa que a riqueza da família sempre é herdada pelos homens e uma mulher se muda para a casa do marido depois do casamento.
Os casamentos são arranjados em uma idade muito jovem, se não no nascimento, e uma vez considerados elegíveis para se casar, a mulher deve tornar-se parte da família de seu marido.
O papel de uma mulher é severamente circunscrito, reduzido a cuidar dos filhos e manter uma casa.
A vida de uma mulher é considerada como se valesse apenas a metade da de um homem. Para os seguidores da tradição Kanun, o vestido é um marcador importante para distinguir entre os sexos. Os homens usam calças, bonés e relógios de pulso, enquanto as mulheres são vestidas com saias, lenços, aventais e às vezes até véus.