O jornalista Seymour M. Hersh criou um verdadeiro reboliço nos Estados Unidos depois de divulgar que a operação que supostamente encontrou e assassinou Osama bin Laden foi uma montagem para a mídia.
Hersh, ganhador do Pullitzer, revela que não aconteceu nenhum tiroteio; o cadáver de Osama não foi jogado ao mar nem teve uma confissão de nenhum prisioneiro. Em realidade o governo americano se beneficiou da aproximação de um membro do Inter-Serviços de Inteligência (ISI) do Paquistão, que revelou o paradeiro de bin Laden mediante um suborno.
Ao que parece, o complexo industrial militar de entretenimento tentou explorar a situação para fazer dos fatos uma produção hollywoodiana, seguindo um roteiro dramático de heróis (os soldados americanos) contra bandidos vilões (bin Laden).
Segundo a versão de Hersh, o ISI já tinha capturado bin Laden na cidade paquistanesa de Abbottabad desde 2006; bin Laden estava muito doente e era mantido sob vigilância e cuidados médicos.