A Coreia do Norte, como todos sabemos, é um estado unipartidário de uma conjunção liderada pelo Partido dos Trabalhadores, e pese a que se declare uma República Popular Democrática, é, em verdade, um Estado totalitário que usa a repressão e a violência contra seus próprios cidadãos para manter no poder um celerado e mimado ditador.
Aos 21 anos, Yeonmi Park, que se viu obrigada a fugir do país depois de ver a morte de entes queridos e amigos, se converteu em uma respeitada ativista dos direitos humanos, na vizinha Coreia do Sul, mas antes ela viveu um calvário que você não sonharia em seus piores pesadelos.
Os refugiados do país (aproximadamente 300 mil) não se atrevem a falar por causa dos parentes que ficaram para trás e que podem sofrer repressão ou até serem assassinados pelo estado. E pior? A maioria dos refugiados só tem uma rota de fuga: a China, onde são considerados ilegais e, se descobertos, são repatriados.
Ouvir o que esta moça tem a dizer nos deixa com aquele desagradável nó na garganta que não ata e nem desata: