- Apolônio investiu cerca de R$ 12 mil nas preparações de seu funeral
Esse realmente não que dar trabalho após sua morte. Achei interessante.
O aposentado de Guajará-Mirim (RO) Apolônio da Silva, mais conhecido como Vaca Braba, tem 85 anos de idade e está em plena saúde. Entretanto, pensando no seu conforto pós-morte, Apolônio já gastou em torno de R$ 12 mil nas preparações do próprio funeral. “Quero conforto quando morrer”, diz ele que encomendou um caixão de R$ 4 mil e construiu seu jazigo que custou R$ 8 mil.
O nordestino, que mora no interior de Rondônia há 63 anos e foi sub-delegado, diz que trabalhou muito e que quando morrer merece o melhor, por isso sempre visita a funerária onde seu caixão está encomendado. Vaca Braba experimentou a sua futura morada e aprovou. “Muito confortável, nota dez. Quando eu estiver assim, eu quero estar no céu”, diz.
Pelo menos uma vez no mês, o aposentado vai até o cemitério municipal para arrumar o lugar que será sua morada final. Seu jazigo está construído e custou por volta de R$ 8 mil e tem até fotografia com data de nascimento, faltando apenas o dia final.
Segundo Apolônio, a decisão de fazer todas as preparações para a sua ‘partida’ é evitar dar trabalho aos filhos. “Desse jeito eles não precisam gastar dinheiro e eu vou fazendo as coisas do meu jeito enquanto estiver vivo, porque depois de morto não vou poder fazer mais nada e daí vão fazer do jeito deles ou me jogar no mato e eu não quero”, explica.
Apolônio está em plena saúde e pretende viver ainda por muitos anos, e ele dá as dicas para uma vida longa. “Minha alimentação é cada dia uma coisa diferente. Segunda-feira é feijão com charque. Terça-feira assado de panela. Quarta-feira galinha. Quinta-feira cozidão e sexta baião com peixe frito. E antes de dormir duas maçãs e uma banana e me deito como um burro", diz.
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