21 de jul. de 2016

Conheça a história de Myrtle Corbin, a mulher de quatro pernas

  • Josephine Myrtle Corbin, nascida em 1868, no Tenesse, EUA, era conhecida como a “A Mulher de Quatro Pernas”.

Embora à primeira vista essa alcunha possa ser justa, ela era um tanto enganosa. Isso porque, o par de pernas extras que eram vistos além da barra de seus vestidos pertenciam na verdade à sua irmã gêmea. Corbin era vítima de uma anomalia rara chamada de Dipygus Dibrachius Tetrapus (dípigo), nesse caso, uma síndrome de duplicação caudal.

Sua condição extremamente rara ocorreu em razão de, durante a gravidez, os óvulos fecundados não se separarem completamente, fazendo com que o corpo de sua irmã gêmea não evoluísse completamente, apenas da cintura para baixo – e ainda de forma incompleta, já que possui apenas três dedos em cada pé. Myrtle era capaz de controlar os membros de sua irmã, mas não de usá-los para andar.

Ela chegou a ser uma atração muito popular de Phineas Taylor Barnum – um empresário do ramo de entretenimento conhecido como o “avô da publicidade” e fundador do circo moderno – mais tarde com a companhia circense Ringling Brothers Circus e também Coney Island. Sua popularidade, no entanto, provavelmente estava ligada a seu carisma. Ela costumava vestir os membros extras com meias e sapatos, o que lhe dava uma aparência surreal. Myrtle era tão popular que foi capaz de ganhar mais 450 dólares por semana, um valor altíssimo à época.



Com 19 anos ela se casou com um médico chamado Clinton Bicknell. Logo, outros aspectos de sua estranha anatomia tornaram-se evidentes. Ao que tudo indica, além das pernas, sua irmã também teria formado um órgão sexual, deixando-a com duas vaginas. Ela teve quatro filhos, e há rumores de que elas tenham nascido de ambos os órgãos. Verdade ou não, o fato é que é clinicamente possível. No livro ‘Anomalies and Curiosities of Medicine’ (Anomalias e Curiosidades da Medicina) de George M. Gould e Walter L. Pyle, foi observado que ambas as vaginas menstruavam – indicando que possivelmente eram sexualmente funcionais.  

Segundo informações do site The Human Marvels, Myrtle teria morrido no dia 6 de maio de 1928, cercada da família e amigos.


Fonte



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