15 de nov. de 2011

Light painting: pinturas de luz

  • Uma maneira divertida de fotografar luzes. Você pode criar cenas fantásticas
Você já ouviu falar em light painting? Esta técnica fotográfica, literalmente traduzida como “pintura de luz”, existe há pelo menos 60 anos: lá nos idos de 1949, o célebre fotografo Gjon Mili capturou uma série de emblemáticas pinturas de luz do não menos famoso Pablo Picasso, atualmente expostas numa galeria virtual da Life:


Assim como várias outras técnicas, o light painting vem se popularizando na última década graças às câmeras digitais. Afinal, agora é muito mais fácil conferir se o experimento está dando certo e corrigir detalhes, sem precisar esperar a revelação do filme.

Existem dois tipos de pinturas de luz: aquelas em que a iluminação é apontada direto para a câmera, criando rastros luminosos como tubos de neon, e outras mais sutis, em que a fonte de luz é usada para iluminar seletivamente uma imagem. Em outras palavras, no primeiro tipo a própria luz se torna o assunto da foto, enquanto no segundo, ela só revela ou destaca detalhes do assunto.
















  • Experimente o light painting

Para criar suas próprias pinturas de luz, você vai precisar de uma câmera capaz de registrar exposições longas e de uma ou mais fontes de luz como pequenas lanternas, aqueles chaveiros com leds ou até velas. Alem, é claro, de um ambiente suficientemente escuro e, na maioria dos casos, de um tripé ou outro tipo de apoio para manter a câmera parada enquanto você vai “pincelando” a cena com a sua lanterna ou coisa parecida.

A velocidade a ser usada vai depender muito das condições do ambiente e da intensidade das fontes de luz, então experimente começar em torno de um ou dois segundos e ir aumentando até ficar satisfeito com o resultado. Para a câmera não captar luz demais, tome o cuidado de configurar a sensibilidade (ISO) para um valor baixo e, se possível, escolher uma abertura intermediária.

Outro detalhe importante é o foco: se a câmera contar com foco manual, o ideal é ajustá-lo antecipadamente, para evitar que o autofoco “mire” no lugar errado ou, nas fotos abstratas, que uma câmera desfocada acabe captando muito mais luz do que o desejado. Por fim, se a câmera for ficar parada, use aquele recurso de disparo automático, apos uma contagem regressiva, para ter certeza de que o apertar do disparador não vai fazê-la tremer.




















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