12 de mar. de 2013

A proteína da felicidade


  • Pensar pelo lado da ciência pode ser estranho, mas será que funcionará?

O que nos torna felizes? A família? Os amigos? O dinheiro? O amor? Segundo cientistas da Universidade de Califórnia (UCLA), ao menos a nível químico tudo está nas mãos de um peptídeo que age como neurotransmissor e que recebe o nome de hipocretina. Tal e qual publicam os pesquisadores em Nature Communications, a concentração deste peptídeo aumenta quando nos sentimos felizes enquanto diminui quando nos encontramos tristes e abatidos.


As experiências realizadas medindo os níveis de hipocretina em oito pacientes enquanto viam televisão, interagiam com outras pessoas, comiam, etc. mostraram que os níveis de hipocretina eram máximos quando experimentavam emoções positivas, bem como em interações sociais e em situações que suscitavam aborrecimento. Ademais, este peptídeo sempre estava associado com o estado de vigília. Por outro lado, os cientistas asseguram ter comprovado que, em sua ausência, deixamos de buscar a sensação de prazer.

- "Anormalidades na ativação deste sistema poderiam contribuir para diversos transtornos psiquiátricos", conclui Jerome Siegel, coautor do estudo.

Atualmente são usado antagonistas da hipocretina como remédio para dormir, o que, segundo assinala o novo trabalho, além de mudar os padrões de sono poderia alterar negativamente o estado de ânimo. De fato, Siegel e seus colegas estão convencidos que administrar diretamente hipocretina a humanos poderia melhorar o nosso humor e os níveis de alerta. Dito de outro modo, esta proteína poderia converter-se na "pílula da felicidade".






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