12 de set. de 2013

Bambu Gila, a dança do bambu maluco das Ilhas Molucas

  • Certas culturas são surpreendentes. Nem vou dizer o que acho leia, veja o vídeo e tire suas conclusões:

Bambu Gila é um ritual místico um pouco estranho realizado nas Ilhas Molucas, um arquipélago da Insulíndia que faz parte da Indonésia, onde um grupo de homens fortes lutam para tentar controlar um pedaço de bambu que se movimenta como um louco como se estivesse possuído por um poder invisível.

As origens do Bambu Gila, ou bambu louco, são desconhecidas, mas acredita-se que o antigo ritual já foi usado para induzir uma mentalidade de combate destemido antes de ir para a guerra. Hoje, uma vez que as tribos vivem em plena paz, esta tradição única foi reduzido a uma atração turística popular.

Os preparativos para o Bambu Gila começam com uma cerimônia especial, no qual os xamãs locais pedem a permissão dos espíritos que ainda habitam as florestas de bambu próximas para cortar um tronco para a famosa dança. Os bambus malucos são trazidos do Monte Gamalama, a montanha vulcânica em Ternate, Molucas do Norte, onde acreditam que vivem os espíritos mais fortes, e são cortados em um tamanho específico, retiram as ferpas e esfregam com óleo de coco.


Durante o ritual real, sete dos moradores mais fortes são selecionados para lidar com o bambu, que supostamente começa a se mover por si próprio e torna-se cada vez mais pesado e mais difícil de controlar, depois que um xamã masca gengibre recita mantras estranhos e dá golpes de incenso nele. Embora seja difícil, ao menos cético, de acreditar que existem forças sobrenaturais no trabalho, os artistas fazem um show muito legal que atrai milhares de visitantes de toda a Indonésia e além.

A gente pensa que sete jovens seriam suficientes para conter um pedaço de bambu morto, mas depois que o feiticeiro começa a soprar fumaça de incenso no poste e grita "GILA!" ou "FICA LOUCO!", sua força se revela insuficiente. Eles são arrastados e puxados por uma força invisível, e como o ritmo definido pelo rufar dos tambores se torna mais alerta, o bambu fica ainda mais pirado e mais pesado. Um por um, os homens abandonam a sua luta, e alguns até mesmo desmaiam depois de usar todas as suas forças para controlar o poste possuído. Finalmente, o bambu é então domado pelo xamã com incenso mais ardente e mantras místicos.






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Um comentário:

Anônimo disse...

Interessante, bem aprofundado. Estava procurado mesmo sobre algumas culturas dos povos asiáticos. Adorei

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