16 de jul. de 2015

Assassina italiana usava os cadáveres de suas vítimas para fazer sabão e bolos

  • Se você pesquisar o nome de Leonarda Cianciulli no site do Museo Criminologico, de Roma, você conhecerá a mulher apelidada de “A Saboneteira de Correggio”.

Mas afinal de contas, o que seria tão sinistro em uma fabricante de sabão? Leonarda fabricou barras de sabonete e bolos a partir dos cadáveres de suas vítimas, dando os produtos a amigos e vizinhos.

Leonarda matou três mulheres entre 1939 e 1940. Seu motivo, aparentemente, era oriundo da superstição. Ela ficou aterrorizada por uma previsão de uma cartomante, que disse que todos os seus filhos morreriam. Aparentemente, esta profecia chegou perigosamente perto de ser verdade. Relatos dizem que ela ficou grávida 17 vezes, e 13 crianças morreram, incluindo três abortos.

De alguma forma, ela começou a acreditar que ela precisava realizar uma espécie de magia-negra, sacrificando outras almas como uma espécie de troca, para proteger seus filhos sobreviventes, incluindo Giuseppe, seu filho favorito, que tinha acabado de se juntar ao Exército da Itália.

De acordo com uma reportagem da BBC, Leonarda foi uma lojista bem requisitada na cidade de Correggio. Mas ela não podia resistir à tentação de realizar seu plano diabólico. Três clientes que também eram amigas de Leonarda caíram em sua armadilha; as mulheres foram drogadas e assassinadas com um machado. A primeira, Faustina Setti, acreditava que Leonarda tinha encontrado um marido. Mas isso não é tudo o que aconteceu, e temos as próprias palavras de Leonarda, em seu livro de memórias, intitulado “Confissões de uma Alma Amargurada”, revelando todos os detalhes:


“Eu joguei os pedaços em uma panela, acrescentei sete quilos de soda cáustica, que eu tinha comprado para fazer sabão, e agitei toda a mistura até que os pedaços ficassem dissolvidos em um mingau espesso e escuro, que eu derramei em vários baldes. Quanto ao sangue na bacia, eu esperei até que ele coagulasse, levei ao forno, o triturei e o misturei com farinha, açúcar, chocolate, leite e ovos, bem como um pouco de manteiga, e amassei todos os ingredientes juntos. Eu fiz muitos bolos crocantes e os servi para as senhoras que vinham me visitar, embora Giuseppe e eu também tivéssemos comido”.

Ela também, aparentemente, ficou com o dinheiro de Faustina. E não parou por aí. Ela, então, realizou o mesmo procedimento com Francesca Soavime Virgínia Cacioppo, a última, mais rica do que as duas primeiras mulheres juntas.

Todas as três mulheres tinham confiança suficiente em Leonarda para manter segredos sobre seus maridos, cargos de trabalho e coisas do tipo. O destino de Virgínia Cacioppo foi o mais arrepiante: “Ela acabou na panela, como as outras duas. Sua carne era gorda e branca, e ao derreter, adicionei uma garrafa de água de colônia, e depois de um longo tempo na fervura eu fiz um sabão cremoso mais aceitável. Eu distribui amostras para vizinhos e conhecidos. Os bolos também ficaram melhores. A mulher era realmente doce”, relatou Leonarda em seu livro.

A cunhada de Virgínia informou seu desaparecimento à polícia, que acabou descobrindo Leonarda, quando foi revelado que ela foi a última pessoa a ter visto Virginia viva. Ela confessou os crimes, mas nunca pediu desculpas por suas ações. Ela foi condenada a 30 anos de prisão e três anos em um asilo; ela morreu com aos 76 anos, em 1970.

De acordo com alguns relatos de Leonarda, outra profecia terrível que ela havia recebido, no passado, foi cumprida. Em seus dias mais jovens, ela aparentemente tinha ouvido de um rapaz que leu sua mão, a seguinte frase: "Em sua mão direita vejo prisão. Na esquerda, um asilo penal”.

Fonte





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