29 de ago. de 2016

Como está o bombeiro submetido ao maior transplante de rosto já feito?

O calvário do bombeiro Patrick Hardison, de 42 anos, começou no ano 2001, quando colaborava na extinção de um incêndio e as chamas queimaram a maior parte de sua face. Toda sua fisionomia desapareceu e para dissimular começou a usar todo tipo de gorros, chapéus e óculos. O que lhe doía sobremaneira e o levava a chora sozinho nos cantos é que seus próprios filhos temiam ficar perto dele.

Para tentar reconstruir seu rosto, Patrick submeteu-se a 71 operações (7 por ano) e tentou reconstruir sua boca, nariz e inclusive as pálpebras utilizando enxertos de pele.

Toda essa sequência de operações e maus resultados o levou a ficar em um estado de depressão profunda, que chegou a afetar sua vida familiar, e após 10 anos casados, sua esposa decidiu-se pelo divórcio.

No entanto, em agosto de 2014 algo mudou na vida de Patrick. Um amigo da igreja falou sobre o Dr. Rodríguez, que tinha realizado um bem sucedido transplante de rosto de 2012 na Universidade de Maryland Medical Center.


Foto antes do acidente

Sua transformação

Passo a passo de sua transformação

Patrick não pensou duas vezes e decidiu se submeter a uma última operação, mas antes devia conseguir um doador, motivo pelo qual se inscreveu em uma lista de espera.

Finalmente, o esperado doador chegou: tratava-se David Rodebaugh (foto abaixo), um mecânico de 26 anos que decidiu inscrever na lista de doadoras antes de morrer. Agora Patrick teria ao fim um novo rosto.



A operação acabou sendo bastante complexa, já que Patrick tinha 50% de chance de falecer durante a cirurgia. No entanto, tudo acabou dando certo.

Provavelmente, uma das maiores satisfações de Patrick e do corpo médico que o operou, seja o fato de que 12 meses após a operação, a face de Patrick se ajustou perfeitamente com o tecido facial de David, sem nenhuma rejeição de transplante.

Hoje finalmente Patrick tem uma vida mais ou menos normal. Por exemplo, voltou a nadar, algo que parecia impossível anos atrás, e que não fazia a mais de 14 anos.

E o mais importante de tudo, é que Patrick voltou a ter uma vida social e familiar estável, e que ademais, faz tempo que não se sente sozinho nem com vontades de se esconder, como tantas vezes teve que fazer. Hoje ele é diferente, e não só porque tem um novo rosto, senão porque agora tem de volta um sorriso que pode distribuir a vontade.





Fonte




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