3 de ago. de 2016

Menino tem 4 anos, mas tem aparência de um velhinho de 80 anos

  • Ele não pode ir à escola porque seu rosto assusta as outras crianças

Em Bangladesh, um menino de quatro anos chamado Bayezid Hossain parece ser o "Benjamin Button" da vida real. Beyezid é a infeliz vítima de uma doença de envelhecimento precoce. Sua condição é tal que ele é incapaz de ir à escola porque seu rosto assusta todas as outras crianças. 

Quando seus pais, Tripti e Lovelu Hossain, viram o pequeno na maternidade do governo em 2012, eles ficaram horrorizados. Bayezid nasceu todo esquálido e se assemelhando a um alien. Até mesmo os médicos não tinham ideia do que fazer com o pobre menino. Os pais devastados não podiam fazer nada a não ser levar seu filho para casa.

A notícia sobre Bayezid se espalhou, e as pessoas ao longo da sua aldeia faziam fila para vê-lo como uma aberração de circo. Apesar da notícia divulgada de sua condição, o casal não recebeu qualquer apoio da sua comunidade local. Na verdade, a pequena família passou a ser o alvo de fofocas maldosas, com pessoas criticando suas habilidades como pais.


Conforme Bayezid foi crescendo, ele começou a se assemelhar a um senhorzinho de 80 anos de idade, com seu corpo e personalidade desenvolvendo mais rápido do que outras crianças de sua aldeia. Logo as pessoas se acostumaram a ele e a seu rosto improvável, o que lhe valeu um apelido carinhoso: todos o chamam de "velhinho".

Infelizmente, apesar de ser extremamente inteligente, Bayezid não pode ir à escola. Ele sempre joga bola, canta, e é ativo e arteiro como qualquer outra criança. Mas seu rosto assusta outras crianças e então dificilmente ele sai da frente de sua casa.

Teimoso e cheio de conversa, ele entende sua condição, mas se recusa a falar sobre isso. Ele também tem uma doença colateral chamada cutis laxa que faz com que ele perca pele por todo o corpo. Um médico do Hospital Central de Magura, que consultou Bayezid, disse a seus pais que ele dificilmente supere os 15 anos de vida.

Na verdade Bayezid precisa de atendimento especializado em um hospital melhor equipado na capital de Bangladesh, Daca. No entanto, Lovelu ganha apenas 5.000 takas (uns 220 reais) por mês como operário. Ele já gastou o que tinha e o que não tinha (quase 20 mil reais) para tratar o filho com médicos, benzedeiras, faquires e curandeiros, sem sucesso. Nenhum deles foi capaz de ajudar.

- "Sua mãe chora o tempo todo", disse Lovelu. - "Já se passaram quatro anos e nada mudou. É tão doloroso ver que o nosso primeiro filho sofre de uma doença que não pode sequer tratar."

- "Como todos os outros pais, queremos que o nosso bebê viva uma vida longa e saudável, mas nós sentimos que só um milagre vai nos salvar agora."







Fonte



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