O tilacino, mais popularmente conhecido como tigre da Tasmânia, era um predador da Austrália e Tasmânia antes de sua extinção no início do século 20.
Apesar de sua semelhança superficial com um cão de grande porte, o tilacino era realmente um marsupial, sem relação com os caninos, cujas características semelhantes a de um cão emergiram conforme ele evoluiu para preencher um nicho ecológico semelhante ao dos lobos.
Instantaneamente reconhecível por suas listras distintivas, o tilacino também contava com uma bolsa abdominal semelhante a de um canguru.
O último tilacino que viveu em cativeiro boceja no jardim zoológico de Hobart. Eles eram capazes de abrir suas mandíbulas em um ângulo de mais de 80º, em 1933.
Embora o tilacino tenha desaparecido do continente australiano na época da colonização britânica, pequenas populações do animal sobreviveram na Tasmânia. Ali os tilacinos eram muito ariscos e esquivos e raramente eram vistos por colonos, mas passaram a ser perseguidos pela morte de gado, levando o governo a estabelecer recompensas por sua morte.
Seus números já parcos diminuíram, os esforços para conservar as espécies quase não existiam naquela época, e quando chegaram já era demasiado tarde. O último tilacino em estado selvagem foi baleado por um caçador em 1930, e o último tilacino em cativeiro morreu no jardim zoológico de Hobart em 1936.
Depois de 50 anos sem um avistamento confirmado, o tilacino foi declarado extinto em 1986, mas na mesma proporção que americanos insistem em ver o pé-grande e que os argentinos tem mania de caçar duendes, os australianos, de tempos em tempos, noticiam avistamentos não confirmados de misteriosos tigres da Tasmânia, e existem esforços em curso para tentar clonar um DNA preservado.
Um corpo preservado de um tilacino no Museu Nacional da Austrália em Canberra, com o qual pretendem fazer uma clonagem, em 2005.
Na semana passada, uma organização chamada Thylacine Awareness Group, que tenta rastrear estes marsupiais, assinalou um vídeo do que efetivamente poderia ser um tilacino e que ao menos cinco testemunhas confirmam ter visto o animal. O grupo encarregou-se de viralizar o vídeo e rapidamente chamou a atenção do mundo.
- "Achamos que esta cena mostra um pequeno tilacino perambulando pelos campos de Adelaide", disse um dos pesquisadores. - "É possível ver a cabeça do animal, o corpo que parece ter listras. Também dá para ver claramente que tem uma curva diferente em suas patas traseiras e uma longo rabo pontiagudo, o que é típico de um tilacino."
Quando eu vi o primeiro vídeo achei que se tratava destas montagens medíocres com vídeos de baixíssima qualidade como todos os que filmam Ets e pés-grandes, mas o vídeo postado abaixo mostra que a qualidade se perde na tentativa de dar um zoom digital na imagem.
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