- Garotas baderneiras que ganharam fama
As Sukeban hoje também estão quase extintas e as que ainda existem seguem mais um estereótipo de uma modinha. Mas nem sempre foi assim. Nos anos 60, quando essa tribo surgiu, era a versão feminina dos “Banchos”, tribo adolescente masculino que violavam a lei, praticavam atos de violência e furtos.
“Suke” significa sexo feminino, enquanto o “ban” significa chefe, ou seja meninas chefe, ou meninas delinquentes como também são denominadas. Uma caraterística comum nessa gangue são as roupas em estilo marinheiro e saia longa plissada.
A maior gangue registrada das Sukeban contava com 20 mil meninas, conhecidas como a Aliança Mulheres Delinquentes de Kanto.
Era comum as meninas da gangue pintarem seus cabelos ou fazer permanente neles. Brigas com grupos rivais também eram comum e as Sukeban seguiam regras rígidas dentro de seus próprios grupos, e quebrá-los resultava em linchamento. Serem queimadas com pontas de cigarro, por exemplo era considerado uma das penas mais leves.
Seu auge, assim como os bosozoku, foram na década de 80, ondem eram tidas como colegiais rebeldes, que não gostavam de seguir as regras impostas. Por esse fato, era comum encontrá-las vestindo meias coloridas e com diversas alterações no uniforme colegial padrão japonês, como mangas e saias encurtadas e sempre andavam armadas com um “ioio”.
Muitas Sukeban se envolvem com drogas, cigarro, bebidas, prostituição, furtos, violência contra colegas na escola, o famoso bulling. Hoje em dia o número de Sukeban é bem reduzido, embora ainda existam e foram amplamente retratadas em diversos mangas, animes, séries e filmes.
Sukeban Deka (Menina delinquente detetive é uma série que aborda esse tema. Tem a versão em mangá e também anime, assim como o filme com o mesmo nome, lançado em 1987 e o segundo filme feito no ano posterior, Sukeban Deka 2: Contra-Ataque das Irmãs Kazama. O terceiro filme Sukeban Deka III: Asamiya Saki, foi lançado 18 anos depois, em 2006.
Veja o trailer do filme
Um comentário:
Mas que coisa escrota! Ioiôs? Putz! Dava até para considerar se elas estivessem com espadas de madeiras e tacos! mas Ioiô não dá!
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