Há oito anos, um documentário exibido na BBC revelou ao mundo uma família residente na Turquia, cujos integrantes eram quadrúpedes. Naturalmente, a investigação focou no estudo da evolução humana e quais seriam as causas envolvidas naquele aparente caso de informação genética equivocada.
Depois de anos de pesquisas, um estudo da equipe da professora Liza Shapiro, da Universidade do Texas, em Austin, afirmou que o caso desse grupo de pessoas não representa uma conexão com nossos ancestrais primatas, e sim uma doença conhecida como Síndrome de Uner Tan (UTS), caracterizada por hipoplasia cerebral, perda de coordenação e equilíbrio e deterioração das habilidades cognitivas, levando seus portadores a se locomover apenas com apoio das mãos e dos pés.
O estudo, publicado na revista Plos One, investigou 518 aspectos envolvidos na locomoção de pessoas portadoras de UTS, comparando em seguida com os de adultos sadios, que se locomoveram apoiados nos pés e nas mãos, a pedido dos cientistas. A conclusão é que o clã turco não repete os movimentos diagonais característicos dos primatas não humanos, como macacos e símios, eliminando a hipótese levantada pelo próprio Uner Tan, segundo a qual os portadores dessa síndrome são um modelo de evolução inversa ou involução, o que traria uma série de novas interpretações antropológicas da nossa espécie.
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