3 de mai. de 2012

Bruxos e deuses

  • Uma exposição que chama a atenção pelo tema diferente
Esse é um tema instigante e que abre a imaginação de qualquer um. Gostaria muito de poder ver de perto tal exposição. Se você puder ver, faça isso porque vale muito a pena. Quem não pode, veja uma amostra dessa exposição interessantíssima aqui na MIB.

A mostra Mestres da Desordem, em cartaz no Musée du Quai Branly, de Paris, explora a noção de desordem no mundo e aqueles que tentam conter o caos por meio da magia, rituais sagrados e festas populares.

A exposição destaca vestes e adereços de xamãs, bruxos de vodu e gurus de diferentes partes do mundo, que tentam negociar com as forças do caos - os chamados ''mestres da desordem'', que dão título à mostra.

Entre os destaques estão objetos, fantasias e peças pertencentes a grandes coleções de antropologia, bem como obras de artistas contemporâneos, como Annette Messager, Jean-Michel Alberola e Hirschhorn Thomas.

Depois de Paris, a mostra segue para Bonn, na Alemanha, onde será exibida de 31 de agosto a 2 de dezembro de 2012, e para Madri, na Espanha, onde ficará em cartaz entre 7 de fevereiro e 19 de maio de 2013.

Em todas as partes do mundo, as pessoas sempre buscaram uma forma de dar ordem ao caos. Até o dia 29 de julho, o Muse du Quai Branly de Paris apreenta uma exposição dedicada aos ''mestres da desordem'', que podem ser deuses, xamãs, bruxos de vudu e até mesmo artistas contemporâneos.


Os 300 objetos apresentados foram selecionados ao longo de três anos, muitos deles raramente saíram dos museus a que pertencem. Eles permitem ao visitante viajar no tempo, desde a Antiguidade até a época atual e viajar também pelo mundo, desde o Japão ao Brasil, passando pelo Congo e a Rússia. A foto mostra um objeto de culto da Sibéria.

A imperfeição do mundo e o caos se materializam por meio de catástrofes naturais e efermidades. Em todas as civilizações mundiais existe a percepção de uma luta entre a ordem e a desordem, os deuses e os demônio, a força vital e o caos que deu oirgem a tudo. Na imagem, vê-se uma máscara de China Supay, da Bolívia.

Na visita, o público se depara com a desordem do mundo, em seguida, com os trajes daqueles que tentaram contornar o caos, como bruxos de vodu e xamãs. Há também menções a festas coletivas, como bacanais da Antiguidade e a festas coletivas como os Carnavais, que permitem suspender a ordem social por um tempo. Na foto, uma estátua mágica da África.

''Em vez de propor uma exposição histórica sobre o xamanismo, preferimos uma exposição mais universal, que explore um dos grandes temas da consciência humana, a desordem e como administramos nossas sociedades", disse à BBC Sandra Adam-Couralet, co-curadora da mostra.

A exposição também mostra obras de arte contemporâneas que têm relação com o tema da exposição, como este ''jardim do vício'', Os tubos de vidro representam as conexões do cérebro e os tubos de ensaio fazem alusão aos psicotrópicos, que permitem ao xamã ter uma visão mais ampla.

O visitante tem a sensação de se perder em um labiritino, que é a estrutura metálica da exposição.

''Convidamos o visitante a uma verdadeira viagem de iniciação'', afirmou Adam-Couralet. Por meio dos sons dos vídeos da mostra, o público entra em um universo paralelo e se depara com diferentes imagens do caos e de tentativas de contê-lo, segundo diferentes culturas mundiais.



Fonte BBC


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