25 de mar. de 2013

G-Cans: o gigantesco sistema de drenagem de água da chuva de Tóquio


Localizado nos arredores de Tóquio, por trás de um pequeno prédio do governo, debaixo de um campo de futebol e um pista de skate há um sistema de esgoto incrivelmente enorme para controle de enchentes, construído para proteger a cidade de 13 milhões de habitantes de chuvas fortes e inundações provocadas por tempestades tropicais. 

O nome oficial desses longos túneis subterrâneos é "Sistema de drenagem da área metropolitana", mas é mais comumente chamado de G-Cans.

Construído entre 1992 e 2006, ao custo de 3 bilhões de dólares (se fosse aqui custaria uns 20 bilhões, afinal somos o país dos ladrões), este sistema subterrâneo enorme de gestão de água das chuvas compreende 6,4 km de túneis de até 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes, de 65 metros de altura e 32 metros de largura, a um tanque enorme: o Templo.


O "Templo Underground" é a característica mais impressionante do G-Cans, que já foi usado como pano de fundo atmosférico em vários filmes e dramas. Este reservatório gigante, que mede 25,4 x 177 x 78 metros, é suportado por 59 pilares gigantescos. As águas da chuva de vias da cidade são coletadas através dos túneis e dos silos. Quando estes ficam cheios de água, os silos trabalham o seu curso através de uma série de túneis até o "Templo Underground". De lá, quatro turbinas movidas por motores a jato, bombeiam cerca de 200 metros cúbicos ou 53 mil litros de água por segundo para o rio Edo.

A utilidade de tal sistema de drenagem colossal é questionado por algumas pessoas que acham a estrutura muito exagerada. Mas de acordo com a Central do Conselho de Gestão de Desastres de Tóquio, se em 3 dias chover um total de 550 milímetros, o rio Arakawa em Kita Ward vai transbordar em suas margens, inundando até 97 estações de metrô, fato que o G-Cans ajudaria a evitar.

O projeto do G-Cans é um feito de engenharia incrível, estranhamente bonito também e, portanto, um fascinante destino turístico. Quando não estão inundadas, são realizados passeios duas vezes por dia às galerias, de terça a sexta-feira. Infelizmente, o passeio é realizado apenas com guia japonês. Certifique-se de levar um intérprete.

O Brasil deveria tomar isso como exemplo e fazer obras assim, mas caso sendo feitas ia aproveitar para roubar e super faturar as obras.














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