2 de dez. de 2014

Artista passa uma década criando sua arte em cavernas

Ao longo da história humana talvez as mais belas empreitadas se destacam pelas seguintes qualidades: complexidade que cause estupefação, que seja parte de uma missão auto-imposta e que transborde consistência. 

Quando estes três fatores se combinam, algo ocorre que concede uma verdadeira preciosidade ao resultado de dita empreita. Pois foi isso que aconteceu com esta série de cavernas que o artista Ra Paulette talhou durante pouco mais de uma década.

Penetrando os aglomerados de pedra arenítica, localizadas no Novo México, Paulette criou, a base de uma fé cega em seu projeto, uma labiríntica série de cavernas, algumas delas recobertas com intrincados detalhes ou evocando corpos geométricos que terminam por sugerir atmosferas palacianas.

Mas por detrás de um desafio auto-imposto tão épico, geralmente costuma existir argumentos metafísicos ou motivações místicas. No caso de Paulette, estes espaços aludem a essa peregrinação interior que surge quando visitamos certos lugares naturais, por exemplo, um bosque. E neste sentido, o artista adverte que suas cavernas foram pensadas para, uma vez terminadas, favorecer a renovação espiritual e o bem-estar pessoal.






















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