17 de fev. de 2015

O fim dos carecas? Cientistas podem ter encontrado a cura para a calvície usando células-tronco

  • Em um novo estudo da Sanford-Burnham Medical Research Institute, os pesquisadores usaram células-tronco pluripotentes humanas para gerar novos fios de cabelo.

O estudo representa o primeiro passo para o desenvolvimento de um tratamento à base de células para as pessoas com a perda de cabelo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a OMS, quase 50% dos homens no mundo apresentam algum grau de calvície até os 50 anos, que tende a aumentar com o avanço da idade.

Somente nos Estados Unidos, mais de 40 milhões de homens e 21 milhões de mulheres são afetados pela queda de cabelo. A pesquisa, considerada promissora, foi publicada na versão on-line da revista PLOS One.

"Nós desenvolvemos um método que utiliza células-tronco pluripotentes humanas para criar novas células capazes de iniciar o crescimento do cabelo. O método é uma melhoria significativa em relação aos métodos atuais que dependem do transplante de folículos pilosos existentes de uma parte da cabeça para o outra", disse Alexey Terskikh, Ph.D., professor associado do Programa de Regeneração da Sanford-Burnham.


"O método de células estaminais fornece uma fonte ilimitada de células a partir do paciente para o transplante e não é limitada pela disponibilidade de folículos capilares existentes", complementou.

A equipe de pesquisa desenvolveu um protocolo que orienta as células-tronco a tornarem-se células da papila dérmica – uma população única de células que regulam a formação de folículos de cabelo e seu ciclo de crescimento.

As células da papila dérmica humana por si só não são adequadas para o transplante de cabelo. Isso ocorre porque elas não podem ser obtidas em quantidades necessárias e rapidamente perdem a capacidade de induzir a formação do cabelo folicular em cultura de laboratório, antes mesmo de serem introduzidas no transplante, mas o professor Alexey conseguiu driblar isso.

"Em adultos, as células da papila dérmica podem não ser facilmente aplicadas fora do corpo e elas rapidamente perdem suas propriedades de indução de cabelo”, disse Terskikh. 

"Nós desenvolvemos um protocolo para dirigir células-tronco pluripotentes humanas para que, quando se diferenciam, consigam fixar sua capacidade de induzir o crescimento capilar, quando transplantadas em ratos”.

"Nosso próximo passo é transplantar células da papila dérmica humanas derivadas de células-tronco pluripotentes de volta em seres humanos. 

Agora estamos buscando parcerias para realizar esta etapa final”, finalizou.

Fonte






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