17 de abr. de 2011

Iraquiano é condenado por atropelar e matar filha 'americanizada'

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  • Juiz disse que Faleh Almaleki não demonstrou 'remorso' por matar filha

A Justiça americana condenou a 34 anos de prisão um iraquiano que atropelou e matou a própria filha por considerá-la "ocidentalizada demais". Faleh Almaleki matou a filha Noor em outubro de 2009, depois que ela abandonou a casa da família e rejeitou um casamento acertado com o primo.

Noor tinha 20 anos. O caso chocou a cidade de Glendale, no Estado do Arizona, para onde a família havia se mudado após deixar o Iraque nos anos 1990. Segundo relatos da imprensa local, embora fosse fluente em árabe e se orgulhasse de suas origens no Oriente Médio, Noor vestia calça jeans, usava maquiagem, trocava de namorados e inclusive havia feito fotos como modelo.

Entretanto, para o pai, a filha havia se "americanizado" e tinha um comportamento "imoral". No auge dos desentendimentos familiares, a jovem saiu de casa para morar com a família do namorado. No dia 20 de outubro de 2009, usando seu jipe Cherokee como arma, Faleh atropelou a filha e a mãe de seu namorado em um estacionamento no vilarejo de Peoria.

Noor morreu poucos dias depois, no hospital; a sogra sobreviveu.


O iraquiano fugiu para o México e de lá tomou um voo para a Grã-Bretanha, mas foi preso e deportado ao desembarcar em território britânico. O crime despertou a atenção da comunidade e gerou protestos de grupos de direitos humanos, que pediram justiça contra os chamados "crimes de honra", normalmente cometidos por parentes para "limpar a honra" da família. Ao emitir seu parecer, o juiz da Corte Superior do condado de Maricopa, onde o caso foi julgado, disse ter ficado impressionado com a expressão de "falta de remorso" do pai.

Essa coisa cultural me choca, pois eles se utilizam de suas culturas para escravisar os seus, não deixando espaço da pessoa escolher outra forma de viver. Um absurdo.



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