21 de set. de 2011

Vlad Tepes IV - Conde Drácula real e sanguinário

  • O mal encarnado em forma de gente

A história de ficção do Drácula, de Bram Stoker narra a saga de um conde que se revolta contra sua religião depois de perder sua amada. O conde era um homem de extrema força e de um amor ainda maior. Essa força do amor somada ao ódio contra Deus o transformou na criatura da noite mais temida e conhecida de todos os tempos.

Esse é o conto da fantasia, mas na realidade existiu realmente um Conde que vivia na Transilvânia sem nenhum escrúpulo e amor. Seu nome era Vlad Tepes IV.

Vlad Tepes IV nasceu na Transilvânia no ano de 1431, na cidade de Sighisoara. Inventou o apelido de Dracul que significava filho daquele que pertencia à Ordem do Dragão. Mas, como em romeno Dracul quer dizer Satanás, quando o povo descobriu o que Vlad fazia mudou o nome de filho do Dragão para "filho do Demônio" (em romeno, Drácula).


O conde ficou famoso por ter empalado mais de 30.000 pessoas. A técnica de empalação consistia em deitar a pessoa no chão de braços esticados e amarrar seus braços a dois cavalos. Com uma estaca afiada e suficientemente grande para agüentar o peso da vítima ele introduzia a ponta aguda no anus do condenado e puxava os cavalos para frente. Quando a estaca estivesse bem introduzida, soltava os cavalos e enterrava a estaca na terra. O empalado ia-se enterrando pela estaca abaixo com seu peso até que lhe atravessasse a boca.

Enquanto durou seu reinado, a ordem e o respeito eram absolutos em seu reino. Ninguém se atrevia a cometer crimes com medo de serem empalados.

Segundo a lenda, o Conde gostava de comer ouvindo o gemido de suas vítimas empaladas. Ele sentia prazem em ver suas vítimas agonizando enquanto jantava. Em seus momentos de sadismo, Vlad perguntava se podia fazer alguma coisa pelas vítimas e elas respondiam que queriam se livrar do sofrimento. Em resposta aos pedidos, o conde fechou imediatamente a sala de jantar e, abandonando o recinto, incendiou todas as pessoas que estavam lá dentro.

Mais tarde Vlad justificou-se dizendo que apenas fizera aquilo que os pobres lhe tinham mandado fazer. Libertara-os dos sofrimentos deste mundo.

Certo dia, quando uns embaixadores estrangeiros o vieram visitar, não tiraram o chapéu na sua presença. Este lhes perguntou porque é que o não faziam. Os embaixadores disseram-lhe que não era costume deles tirar o chapéu na presença de um homem. "Muito bem. Cabe-me a obrigação de vos manter firmes aos vossos costumes".Disse Vlad, e mandou que lhes pregassem os chapéus à cabeça.

Vlad também condenava pessoas do seu povo para serem castigadas. Elas podiam ser esfoladas, mutiladas, cozidas vivas ou mortas na fogueira. Enquanto passeava pelo campo reparou num camponês que tinha a camisa rasgada e foi-lhe perguntar se ele não tinha mulher, ao que este lhe respondeu que sim. Vlad pediu então para este o levar até ela. Quando chegou perguntou à mulher se ela era saudável e se as colheitas tinham sido boas. A mulher respondeu que sim. "Então não ha nenhuma razão para o teu marido andar com a camisa rasgada".Disse-lhe Vlad. E em seguida empalou-a em plena praça pública como lição a todas as mulheres preguiçosas e que não se interessam pelo marido.

Mesmo aclamado por toda a Europa por seu sucesso na guerra contra os turcos, a população não agüentava mais sua tirania e crueldade e falsificaram uma carta dizendo que ele se voltaria para o lado do inimigo. O conde foi preso e ficou 12 anos trancado em sua cela.

Nesse longo tempo que ficou preso, Vlad fez amizades na prisão com os guardas que lhe forneciam ratos e pequenos animais para serem empalados, apenas por diversão.

Quando foi solto, Vlad tomou seu trono de volta, mas morreu pouco tempo depois em uma batalha com os turcos.

Diz-se que, nos anos 30, numa busca ao tumulo de Drácula, no Mosteiro de Snagov, Romênia, foram encontrados só ossos de um animal. Poderia o verdadeiro Conde Drácula estar vivo?



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