17 de dez. de 2016

Menino de 5 anos em estado terminal morre nos braços do Papai Noel após ter último desejo concedido

Um menino de cinco anos de idade, paciente terminal de um hospital no Tennessee, EUA, morreu nos braços do Papai Noel após ter seu último desejo – que era ver o bom velhinho – concedido, de acordo com uma história divulgada no jornal Knoxville News Sentinel.

Eric Schmitt-Matzen, um engenheiro mecânico de 60 anos de idade, que atua como Papai Noel em 80 eventos diferentes todos os anos, disse em entrevista ao jornal Daily Mail, que jamais esquecerá o momento que viveu. Chamado às pressas por uma enfermeira do hospital para atender o pedido, Schmitt-Matzen recebeu da mãe do menino um presente para ser entregue a ele.

Antes de entrar para ver a criança, ele pediu à mãe que não chorasse ou não entrasse no quarto, caso contrário ele também ficaria emocionado e não conseguiria realizar o trabalho. “Quando eu me virei, notei que todos tinham saído”, disse. “Já estavam fora, chorando no corredor”.


Os pais do menino observaram a ação por uma janela no quarto. Uma vez lá dentro, Schmitt-Matzen viu que a criança estava deitada. “Parecia que estava pronto para dormir”, contou. “Eu sentei em sua cama e perguntei: “Eu ouvi dizer que vai perder o Natal. Por que? Você é o meu elfo número um!”

O garoto então olhou para o homem vestido de Papai Noel e perguntou: “Eu sou?” Schmitt-Matzen disse que sim e lhe entregou o presente. Como estava muito fraco, o menino não conseguiu abrir o embrulho. Quando viu o que havia dentro, deu um grande sorriso e descansou novamente a cabeça na cama para perguntar: “Dizem que eu vou morrer. Como posso saber quando chegará a hora e para onde eu vou?”

Schmitt-Matzen, em seguida, pediu ao menino que lhe fizesse um grande favor: “Quando você chegar lá, diga que é o elfo número um do Papai Noel, e eu sei que eles vão deixar você entrar”, disse ele ao garoto.

Então, a criança sentou e deu um grande abraço no homem, seguido de uma última pergunta: “Papai Noel, você pode me ajudar?” De acordo com Schmitt-Matzen, essas foram as últimas palavras dele. “Eu envolvi meus braços ao redor dele, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele morreu”, contou. “Ele estava em meus braços quando senti o que havia acontecido”.

“Olhei para cima e as lágrimas começaram a descer pelo meu rosto”, disse. “Fiquei ali, apenas abraçando e segurando-o”. Quando todos que estavam do lado de fora perceberam o que havia acontecido, entraram na sala. Após consolar a mãe, ele rapidamente se retirou do quarto.

Mesmo tendo atuado por quatro anos como membro da elite do exército dos EUA (Rangers), e visto de quase tudo em campos de batalha, Schmitt-Matzen disse que a experiência no hospital o deixou complemente abalado, e que considerou parar de se vestir de Papai Noel para sempre.

No entanto, ele logo mudou de ideia quando se lembrou da inspiração que teve para começar o trabalho. “Quando eu vi todas as crianças rindo, isso me trouxe de volta, me fez perceber o papel que tenho que desempenhar”, acrescentou ele em relação ao último evento que fez após o caso do garoto.

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