- O PODER DA INTERNET
Às vezes fico me perguntando o que me leva a querer escrever.
Então, sinto que é algo essencial a minha vida como comer, dormir, etc. Nem sempre escrevo o que quero, muitas vezes a escrita sai por si só, com uma propriedade única e independente dos meus pensamentos.
Outras vêm de um assunto pensado e pré-estabelecido. Mas, isso não é importante.
O que realmente vale é o conteúdo e não como foi pensado e escrito. Logo, depois dessa introdução meio que sem sentido venho relatar o que realmente vim falar: O poder da Internet. Fico assustado com esse mundo de tamanho impensável. A velocidade da comunicação, a quantidade de conhecimentos e de pessoas que circulam diariamente pela rede é uma coisa “monstruosa de grande”. Agora... O que é verdade nisso tudo?
Tenho recebido muitos e-mails, com declarações de amor, relatos de vidas, queixas diversas, enfim um verdadeiro desabafo dessas pessoas. A rede formou pessoas que, na vida real são tímidas e solitárias, e que achou nesse espaço um local onde ela pode ser ela ou, até mesmo, um heterônimo. A prova maior disso é o ORKUT. Um local onde pessoas criam nomes, histórias e até utilizam-se da imagem de outras e também da sua personalidade. Exemplo disso são pessoas que estão se passando por artistas e vivendo uma mentira e enganando os fãs desses artistas.
Isso tudo faz parte da nova era da nossa sociedade - A tal globalização. Vejo vantagens também nisso tudo. Na rede você pode se comunicar mais rapidamente, pesquisar, divulgar pensamentos e trabalhos, se mostrar, etc. O meu medo é que as pessoas não saibam peneirar todas essas informações, pois nem tudo que se é mostrado é verdadeiro e esse deve ser o maior cuidado em navegar na Internet. Então chego finalmente no ponto “X” da questão.
Pergunta que deve ser feita: Porque devo acreditar no que está escrito?
O discernimento individual nessa hora é fundamental, pois a pessoa tem que saber diferenciar os lados opostos da verdade. Termino, enfim, com uma frase que acho importantíssima:
“A verdade só é verdade para quem acredita nela”
Retirado do Livro "Devaneios" - Lucas Bertolucci
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