- Será que essa é a cura definitiva? Ainda não se sabe
Há um par de anos uma equipe de cientistas da Universidade de Western Ontario, no Canadá, planejava provar sua vacina contra o HIV em humanos. Pois bem, depois de quatro tentativas finalmente receberam a aprovação da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) para iniciar os testes clínicos da vacina -batizada como SAV001- a partir de janeiro de 2012 (sim, em um par de semanas).
A vantagem desta vacina em comparação com as tantas outras que se encontram em desenvolvimento é que é a primeira baseada em modificação genética; utiliza o vírus HIV-1 morto com uma metodologia similar à que derivou nas vacinas contra a poliomielite, raiva e hepatite A. É produzida em laboratório e depois é modificada geneticamente para torná-la inofensiva e finalmente aplicam uma proteína do veneno da abelha.
A equipe liderada pelo doutor Chil-Yong Kang já fez 230 testes de segurança diferentes para obter a permissão da FDA e os ensaios clínicos serão realizados nos Estados Unidos com 40 voluntários HIV positivos. A primeira fase levará seis meses e depois outro ano mais para avaliar os resultados. A segunda etapa medirá a resposta do sistema imunológico e contará com 600 pessoas sem o vírus, mas em categorias de alto risco (como hemofílicos, toxicômanos, prostitutas e homossexuais com vários parceiros sexuais).
A última etapa de provas abrangerá 6.000 pessoas HIV negativas em categorias de alto risco que serão comparadas com outro grupo não vacinado. Até então não se saberá com exatidão se a vacina é 100% efetiva, mas se for poderia começar a ser distribuída dentro de cinco anos.
Provavelmente requereria duas doses aplicadas com um intervalo de um mês, tal como funcionou efetivamente em testes feitos em animais.
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