- Homens que tomam a bebida diariamente vivem 10% mais; as mulheres, 13%
O que eu conheço de gente que vai gostar dessa notícia não é brincadeira. Sou um consumidor bem moderado dessa bebida, acho que não funcionaria comigo, pois morando num lugar quente como Salvador é difícil conseguir beber o café durante o dia, principalmente no verão.
Prefiro meus sucos, bem gelado. Mas, enfim, os pesquisadores não resolvem esse dilema, pois hora diz que faz mal, hora diz que faz bem. Na dúvida, continuo ingerindo moderadamente.
Se por um lado o café tem mais de mil componentes que trazem riscos à saúde, por outro ele estende a vida de quem toma de dois a três copos por dia. Faz sentido? Os pesquisadores do National Cancer Institute, nos Estados Unidos, também não entenderam muito bem os porquês, mas descobriram que a bebida aumenta a expectativa de vida de quem a consome.
Os homens que participaram da pesquisa e mantiveram essa frequência de ingestão de café foram identificados com chance de viver 10% a mais do que os que não tomaram a bebida. No caso das mulheres, o resultado foi de 13%. E, em ambos os testes, o resultado foi o mesmo para o líquido descafeinado.
Nas mulheres, houve uma diminuição de 15% do risco de ter alguma doença do coração, redução de 21% da chance de morrer por falha respiratória, 7% menos probabilidade de ter infarto e 23% menos chance de falecer de diabetes.
As pessoas analisadas, de ambos os gêneros, que ingeriram seis ou mais copos diariamente reduziram ainda mais todos esses riscos de saúde. O motivo que explica esse benefício ainda não foi descoberto. Também não se sabe por que o café prolonga mais a vida de mulheres, diz Neal Freedman, autor principal do estudo, publicado no The New England Journal of Medicine. Mas ele acredita que o grão não aumente o risco de morte de quem o ingere.
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