Tempos difíceis esses, fico imaginando a cara dos Homens dessa época para usar um aparelho desse. Hoje em dia já seria uma loucura, imagine isso há décadas atrás.
Explicando a situação. Ainda que o pudor ou a moral dominante negue ou tente dissimular ou ocultar, há situações em que é necessário recorrer a medidas desesperadas e até humilhantes para preservar a integridade física, seja qual for a forma que esta tome em tantos âmbitos como se desenvolva nossa existência.
Em questões de saúde, por exemplo, há doenças que socialmente são tachadas de vergonhosas e que, por esse motivo, é comum que obriguem os que padecem delas a empreender missões labirínticas para encontrar sua cura.
Com certa frequência tratam se de afecções relacionadas com a área sexual, mas, curiosa e estranhamente, as doenças do aparelho digestivo têm uma reputação parecida, algo que mais vale manter em segredo em vista das lesões que, simultaneamente, abalam nossa dignidade.
Nos anos 20, um tal Dr. F. E. Young tinha uma companhia que comercializava dilatadores retais com formato fálico, um objeto cujo uso era aconselhado em casos de constipação crônica e hemorroidas, uma espécie de supositório reutilizável que devia ser operado diretamente sobre a zona em conflito em busca de uma solução do mesmo.
Feitos de borracha sólida e fabricados em quatro tamanhos diferentes, estes dilatadores prometiam ao doente ajudar com essas operações que o indivíduo saudável realizada naturalmente todos os dias.
Um comentário:
Saravá!
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