26 de jun. de 2016

Arquiteto propõe construção de uma cidade submarina feita com lixo oceânico

O momento é todo das impressoras 3D. Diversas ideias arquitetônicas que envolvem esse tipo de tecnologia têm tomado conta do ramo da construção civil. Como por exemplo, a empresa WinSun New Materials, que está investindo no mercado de construção de casas na China utilizando o método da impressão 3D. Até mesmo a NASA já demonstrou ter planos de construir edificações na Lua utilizando a tecnologia.

Sendo assim, o arquiteto belga Vincent Callebaut, propôs a construção de uma cidade submarina na orla do Rio de Janeiro utilizando o método de impressão 3D, e a ideia é mais inovadora ainda: os arranha-céus submarinos seriam construídos a partir do “algoplast”, uma mistura feita a partir do lixo plástico recolhido do Oceano e algas.

Segundo estimam os cientistas, é provável que os oceanos recebam cerca de 8 milhões de toneladas de lixo plástico por ano. Grande parte desses dejetos são acumulados em regiões específicas, graças ao movimento circular das correntes marítimas.

Segundo pesquisadores e ambientalistas, a questão do lixo é um grande problema ainda sem solução. Porém, o arquiteto apresentou a sua ideia como uma provável saída, ainda que um pouco utópica.




O custo das ecovilas, chamadas por ele de Aequorea (uma espécie água-viva), está estimado em 2 mil euros por metro quadrado e, segundo sites especializados em arquitetura, para o projeto sair do papel, seriam necessários singelos R$ 11 bilhões.

Basicamente, as ecovilas poderiam abrigar até 20 mil pessoas, seriam autossuficientes e não gerariam impactos ambientais. Suas estruturas desceriam até o fundo do oceano, projetando prédios de 250 andares em até um quilômetro de extensão. 

O oxigênio seria provido por dutos que chegariam até a superfície, o lixo seria reciclado com o auxílio de algas e a água potável seria produzida através do processo de dessalinização da água vinda dos oceanos. O projeto também prevê o uso da bioluminescência natural de organismos vivos como forma de iluminação da ecovila.

Apesar de ter idealizado o projeto utilizando o Rio de Janeiro como cenário, a ideia do arquiteto é que vilas assim sejam construídas em diversas cidades. As imagens-conceito apresentam arranha-céus flutuantes que foram inspirados na habilidade das águas vivas de suportar as mais difíceis ações da natureza. Segundo o arquiteto, as estruturas seriam construídas em espiral e seriam resistentes à pressão encontrada no fundo dos oceanos, terremotos e grandes tempestades. São construções que abrigariam escritórios, laboratórios, hotéis, escolas, fazendas e até mesmo áreas para a prática de esportes.



Fonte



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Um comentário:

AL disse...

Pelas imagens dá para ver que o Rio de Janeiro ficaria muito mais bonito, atraente, interessante turisticamente.... Só uma dessas construções já daria um efeito fantástico, já elevaria muito o turismo na cidade.... Na verdade, não precisa ser uma "cidade", um local com apartamentos, mas, uma pequena construção um pouco além da praia, que poderia ser um museu, um pequno parque, etc, já seria uma grande atração... Não precisa ser em frente à praia de Copacabana ou Ipanema, pois aságuas ali são muito agitadas às vezes... A construção poderia ser mais para dentro da baía da Guanabara, praia de botafogo, por exemplo... Enfim, com um pequeno gasto já se poderia ter mais uma grande atração no Rio.... A cidade poderia ficar verdadeiramente irresistível turisticamente...

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